Às vezes a vida dá um chacoalhão na gente, mandando dicas sobre a melhor forma de aproveitar o tempo que temos aqui nesse plano.
E eu, ontem, recebi uma dessas dicas...
Garoto de 23 anos, alimentação saudável, praticava atividade física e, de repente, puf! A vida se esvai dele num infarto fulminante.
E aí eu me pego a pensar nos quilos de preocupação que dedico a coisas que ficarão aqui: responsabilidades que não são minhas, trabalho-trabalho-e-trabalho, dinheiro... coisas que a gente precisa se preocupar porque depende disso pra viver, mas que, por outro lado, vão consumindo todo o nosso tempo, juízo e felicidade.
E eu penso também nas pessoas que amo e que vejo muito pouco, nas amizades que fiz nesse universo on-line e que são especiais pra mim e muitas delas eu ainda não tive o prazer de conversar pessoalmente e tomar junto um copo de alegria, nos lugares que quero conhecer e que ainda não vi... e o tempo está passando...
Penso nas pessoas que têm ao seu lado alguém que lhes dedica amor e elas nem dão a isso o valor que de fato tem... como se a pessoa fosse sempre estar ali...
E aí penso na dor da namorada do garoto de 23 anos que nunca mais poderá vê-lo, tocá-lo, abraçá-lo... e sente dor por isso...
E por aqui há centenas, milhares de garotos e garotas e homens e mulheres que vivem suas vidas sem pensar que o amanhã pode ser tarde.
Minha mente vive um turbilhão... Eu quero viver tudo o que é meu, antes que acabe!
Eu termino com Renato Russo: “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar pra pensar, na verdade NÃO HÁ”.
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